RSS

27 de dez. de 2011

REFLETINDO UM POUCO

Hoje estava pensando em um filme de animação que adoro e a lição que podemos tirar dele. Seu nome é Irmão Urso, acredito que muitos já o viram ou mesmo ouviram falar.

Pois bem, em seu roteiro, o pequeno menino da aldeia está se preparando para o rito de passagem, o momento mais aguardado pelos índios. A xamã da aldeia está pronta para entregar ao jovem o seu totem, que segundo a crença, será o que guiará ele na jornada da vida.

O jovem garoto espera receber um totem que segundo sua ideologia é o melhor, como o do tigre, mas acaba tendo uma decepção e recebe o do urso que representa o amor, de início isso não é aceito e acaba sendo motivo de gozação junto aos irmãos.

No decorrer do filme, o jovem irritado pelo seu totem e pelo fato de um urso ter destruído a cesta de peixes que o mesmo deixou frouxo no tronco da árvore, resolve ir atrás para aplicar-lhe uma lição. Com isso, o seu irmão mais velo para salvar ele e o outro, opina por destruir a geleira onde estava para que o urso não os atacasse, provocando assim sua queda e morte.

O garoto fica mais irritado e resolve ir atrás do urso para mata-lo, ele consegue a proeza, mas acaba sendo transformado em um urso, que no decorrer da história, o faz compreender o verdadeiro sentido do amor e porque acabou recebendo esse totem.

Trata-se apenas de uma historia fictícia, mas que esconde uma grande verdade, a realidade da vida.

Quantas vezes não passamos por momentos como o do jovem índio, em que é preciso vivenciar tal situação para compreender aquilo que não queremos aceitar?

Vale lembrar que ficamos reclamando do que temos e admirando o do próximo, esquecendo-se de enxergar e dar valor ao nosso, pois o do outro pode nos parecer belo ou mais poderoso, porém nem sempre é o que vai nos deixar feliz ou nos realizar.

Ao invés de insistirmos em não aceitar aquilo que nos foi dado ou oferecido pela vida, devemos agradecer e começarmos a olhar com outros olhos. Afinal, ficamos infelizes por não termos algo que o outro tem, mas às vezes temos coisas mais importantes e de maior valor que o mesmo não tem, como família, momentos alegres, amor, carinho, entre outras coisas.

E você o que prefere: 
Buscar a felicidade com o que tem, ou lamentar-se pelo  as coisas da outra pessoa?

26 de dez. de 2011

PENSAMENTOS

Hoje estava olhando minha página do Facebook e nela encontrei uma frase do Pe. Fábio de Melo, mas como estava seguida de imagem, não tinha como eu copiá-la. Resolvi então fazer uma busca na internet, pois a queria para colocar em meu status em outra rede. Pois bem, a encontrei, mas também encontrei várias outras, comecei a lê-las até que uma me chamou a atenção:

“Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais.”
.: Padre Fábio de Melo:.

Essa frase me fez pensar no quanto deixamos de olhar para as pessoas de forma a admirá-las, sem procurar por defeitos ou se irritar por vezes não ter paciência para entendê-las. Ficamos presos em nossa rotina que paramos de olhar para os lados e enxergar as pessoas que estão ao nosso redor.

Ficamos criticando, dizendo que a pessoa é isso ou aquilo, sem ao menos darmos a chance para a mesma mostrar o contrário, quantas vezes podemos estar nos equivocando por agir assim? Por que não podemos simplesmente prestar mais atenção no amigo, no familiar, no colega de trabalho ou do colégio?

A correria de nossos dias faz-nos abandonarmos o dom da observação, da paciência, de enxergar. Ficamos cegos perante aquilo que não é “comum” em nosso dia-a-dia, aquilo que foge a nossa rotina e ficamos inertes a situações como um olhar diferente, um abraço apertado, um beijo roubado.

Estamos desaprendendo a agir com entrega de nossos sentimentos, guardando tudo dentro de nós sem deixarmos o outro saber aquilo que nos causa.  Estamos sempre em estado de alerta e na defensiva, nos preocupando muitas vezes com aquilo que pode nos causar a sensação de novo, mesmo que esse novo nos deixe feliz.

Desconfiamos do belo, do sincero, da alegria, da verdade, do olhar, de tudo aquilo que pode nos deixar “frágil”, pois acreditamos que tudo isso pode nos fazer ficarmos vulnerável e no fundo tememos esse acontecimento, sentimos medo de sofrer, de errar, de caminhar em uma estrada desconhecida e que não se sabe onde dará.

Vivemos por vezes carentes, mas não temos a coragem de admitir e mudarmos tal situação, até o momento que alguém te sacode e mostra a realidade, que te enxerga de uma forma diferente, mostrando que pode ser melhor simplesmente por deixar fluir o seu verdadeiro eu, que não precisa ter medo, apenas deixar as pessoas te enxergar como realmente é.







Fica a dica: Se solte, jogue-se do penhasco e descubra a grande emoção de viver os momentos sem a presença do medo. Vá ser feliz.

Um lindo dia a todos!

22 de dez. de 2011

PROFESSORES, PEDAGOGOS E PAIS - A QUESTÃO DA REPROVAÇÃO

.: Acho que hoje estou inspirada para escrever, pois é a primeira vez que posto mais de um assunto em meu blog. :.

Pois bem, o assunto ainda continua sendo a educação, porém como estamos no fim do ano letivo, fechamento de diário, lançamento de notas e faltas, faço uma pequena analogia entre alguns fatos corriqueiros na escola e que por vez poderia ter um novo desembolar.

Primeiramente o assunto surgiu através de uma conversa em que discutíamos sobre as crianças que reprovam por falta. Sabemos que de todo ano letivo os alunos podem ter no máximo 25% de faltas. Parece muito, mas ainda sim temos alunos reprovados por tal fato.

Toda escola é composta por uma equipe, através da qual há possibilidade de sanar determinados acontecimentos, como nesse caso, o professor que está na sala de aula, sabe quem está faltando muito, e por sua vez, quando o aluno frequentar a aula deveria informá-lo sobre sua situação, mas isso antes do mesmo reprovar.

Feito isso e não tendo apresentado nenhuma melhora, chega à vez do pedagogo intervir, afinal, o mesmo está ali para isso, para observar o que não vai bem e achar um meio para solucionar, mas nesse caso, a intervenção deve ser direta aos pais desses alunos.

Aproveitar os conselhos de classe para chamar a atenção dos pais para essa situação, pois queira ou não, falta reprova e muito, não adianta ter um bom desempenho se há mais falta que frequência.

Por isso a importância do pedagogo trabalhar essa questão junto aos pais, pois são vário os motivos que os alunos expõem para deixar de ir à aula, ainda mais aquele aluno que se encontra “avançado” perante a sala, ir a escola se torna algo chato. Dessa forma, é preciso que os pais conversem com seus filhos e os convençam de frequentar as aulas, que caso não fizerem isso, irão reprovar e repetir o ano.

Paremos para pensar:

“Aquele aluno que é muito bom em todas as disciplinas, é um aluno exemplar quanto ao método quantitativo de avaliação, porém o mesmo falta demais e já está para ser reprovado devido a essas faltas, nada é feito para sanar isso e chega o fim do ano e ele enfim fica reprovado. No próximo ano ele terá que ver tudo aquilo que já viu e que ainda por cima sabe, sem contar que vai haver uma diferença de idade perante seus novos colegas. Qual o prazer que essa criança/aluno terá de frequentar a escola?”

Acredito que nenhum afinal, pra que ir a escola se vai ver tudo o que já viu e aprendeu? Onde está a motivação?

Contudo, se houver uma observação por parte do professor e pedagogo, e os mesmo intervirem a favor da solução do problema encontrado, essa história poderá ter um novo desfecho.

Portanto, cabe-nos ficarmos mais atento perante essa nova clientela escolar e juntamente com os pais, buscar uma alternativa para a diminuição das reprovações e por consequente, a evasão escolar, que em muitos casos é devido à repetição do ano letivo.

UM POUCO DE HISTÓRIA

---"Hoje estava pensando com meus botões, como diziam os mais velhos.
Criei um blog com tal expectativa, mas não consegui alcança-la, pelo menos por enquanto, mas não desistirei, postarei sempre que puder e sei que irei fazer essa expectativa acontecer. É preciso ter paciência e perseverança, afinal, esse ano foi muito corrido e pouco me sobrou tempo para dedicar-me à leitura e escrita.
Portanto, o blog que tanto planejei não andou, mas tenho certeza que nessas férias, ao menos até dia 10 de janeiro, eu irei conseguir postar."
---

Diferentemente dos meus posts anteriores, irei abordar um assunto diferente. Relatarei um pouco sobre a história da educação brasileira. É um pequeno resumo do caminhar educacional desde a chegada dos "nossos colonizadores" até os dias atuais.


HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA


A histórica da educação brasileira está intimamente ligada ao processo histórico da colonização, pois foi após o fracasso com as capitanias hereditárias que o Estado português em 1549 manda os jesuítas para catequizar os gentios que aqui se encontravam.

Os jesuítas foram peças importantes para que se obtivesse uma colônia civilizada culturalmente e religiosamente. De certa forma, o ensino jesuítico contribuiu para a domesticação dos índios, pois implantaram um modelo em aldeias, no qual os índios deixavam de caçar e coletar para se tornarem agricultores, e ao mesmo tempo eram instruídos pelo ensino das primeiras letras que não passava de um instrumento da catequese.

Em 1599 para facilitar o ensino nos colégios, a Companhia de Jesus publicou o Ratium Studiorum que serviu como norma para a educação efetuada nesses locais.

A presença dos jesuítas aqui no Brasil perdurou por 210 anos, de 1549 até 1759 com a expulsão dos mesmos pelo Marquês de Pombal, que implicou numa mudança educacional, pois implantou uma política pública que proibia a língua geral e impôs o uso da língua portuguesa como obrigatória, surgindo assim as Aulas Régias.

Essas aulas também sofreram algumas modificações ao longo dos anos, sendo sua principal característica a divisão do ensino em Estudo Maior e Estudo Menor, além das aulas serem ministradas por pessoas comuns e muitas vezes pouco instruídas.

Com a queda do Marquês de Pombal e a vinda da família real para o Brasil, a educação inicia um novo processo de modificação, pois começa a surgir mais colégios, cursos e as primeiras universidades para suprir a nova sociedade instalada na colônia.

O processo não para por aí, afinal, a educação está em plena mudança. Em cada época, influenciada por diversos fatores se é dada uma nova estrutura, um novo conteúdo, um novo modelo se implanta para "melhorar o ensino".

Agora indago o seguinte:

A que passo se encontra essa melhoria no ensino?

Pode ter mudado muitas coisas de 1500 até os dias atuais, mas uma coisa nunca mudou, a escola continua ainda com a característica do ensino tradicional.