Hoje estava pensando em um filme de animação que adoro e a lição que podemos tirar dele. Seu nome é Irmão Urso, acredito que muitos já o viram ou mesmo ouviram falar. Pois bem, em seu roteiro, o pequeno menino da aldeia está se preparando para o rito de passagem, o momento mais aguardado pelos índios. A xamã da aldeia está pronta para entregar ao jovem o seu totem, que segundo a crença, será o que guiará ele na jornada da vida.
O jovem garoto espera receber um totem que segundo sua ideologia é o melhor, como o do tigre, mas acaba tendo uma decepção e recebe o do urso que representa o amor, de início isso não é aceito e acaba sendo motivo de gozação junto aos irmãos.
No decorrer do filme, o jovem irritado pelo seu totem e pelo fato de um urso ter destruído a cesta de peixes que o mesmo deixou frouxo no tronco da árvore, resolve ir atrás para aplicar-lhe uma lição. Com isso, o seu irmão mais velo para salvar ele e o outro, opina por destruir a geleira onde estava para que o urso não os atacasse, provocando assim sua queda e morte.
O garoto fica mais irritado e resolve ir atrás do urso para mata-lo, ele consegue a proeza, mas acaba sendo transformado em um urso, que no decorrer da história, o faz compreender o verdadeiro sentido do amor e porque acabou recebendo esse totem.
Trata-se apenas de uma historia fictícia, mas que esconde uma grande verdade, a realidade da vida.
Quantas vezes não passamos por momentos como o do jovem índio, em que é preciso vivenciar tal situação para compreender aquilo que não queremos aceitar?
Vale lembrar que ficamos reclamando do que temos e admirando o do próximo, esquecendo-se de enxergar e dar valor ao nosso, pois o do outro pode nos parecer belo ou mais poderoso, porém nem sempre é o que vai nos deixar feliz ou nos realizar.
Ao invés de insistirmos em não aceitar aquilo que nos foi dado ou oferecido pela vida, devemos agradecer e começarmos a olhar com outros olhos. Afinal, ficamos infelizes por não termos algo que o outro tem, mas às vezes temos coisas mais importantes e de maior valor que o mesmo não tem, como família, momentos alegres, amor, carinho, entre outras coisas.
E você o que prefere:
Buscar a felicidade com o que tem, ou lamentar-se pelo as coisas da outra pessoa?



