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22 de dez. de 2011

PROFESSORES, PEDAGOGOS E PAIS - A QUESTÃO DA REPROVAÇÃO

.: Acho que hoje estou inspirada para escrever, pois é a primeira vez que posto mais de um assunto em meu blog. :.

Pois bem, o assunto ainda continua sendo a educação, porém como estamos no fim do ano letivo, fechamento de diário, lançamento de notas e faltas, faço uma pequena analogia entre alguns fatos corriqueiros na escola e que por vez poderia ter um novo desembolar.

Primeiramente o assunto surgiu através de uma conversa em que discutíamos sobre as crianças que reprovam por falta. Sabemos que de todo ano letivo os alunos podem ter no máximo 25% de faltas. Parece muito, mas ainda sim temos alunos reprovados por tal fato.

Toda escola é composta por uma equipe, através da qual há possibilidade de sanar determinados acontecimentos, como nesse caso, o professor que está na sala de aula, sabe quem está faltando muito, e por sua vez, quando o aluno frequentar a aula deveria informá-lo sobre sua situação, mas isso antes do mesmo reprovar.

Feito isso e não tendo apresentado nenhuma melhora, chega à vez do pedagogo intervir, afinal, o mesmo está ali para isso, para observar o que não vai bem e achar um meio para solucionar, mas nesse caso, a intervenção deve ser direta aos pais desses alunos.

Aproveitar os conselhos de classe para chamar a atenção dos pais para essa situação, pois queira ou não, falta reprova e muito, não adianta ter um bom desempenho se há mais falta que frequência.

Por isso a importância do pedagogo trabalhar essa questão junto aos pais, pois são vário os motivos que os alunos expõem para deixar de ir à aula, ainda mais aquele aluno que se encontra “avançado” perante a sala, ir a escola se torna algo chato. Dessa forma, é preciso que os pais conversem com seus filhos e os convençam de frequentar as aulas, que caso não fizerem isso, irão reprovar e repetir o ano.

Paremos para pensar:

“Aquele aluno que é muito bom em todas as disciplinas, é um aluno exemplar quanto ao método quantitativo de avaliação, porém o mesmo falta demais e já está para ser reprovado devido a essas faltas, nada é feito para sanar isso e chega o fim do ano e ele enfim fica reprovado. No próximo ano ele terá que ver tudo aquilo que já viu e que ainda por cima sabe, sem contar que vai haver uma diferença de idade perante seus novos colegas. Qual o prazer que essa criança/aluno terá de frequentar a escola?”

Acredito que nenhum afinal, pra que ir a escola se vai ver tudo o que já viu e aprendeu? Onde está a motivação?

Contudo, se houver uma observação por parte do professor e pedagogo, e os mesmo intervirem a favor da solução do problema encontrado, essa história poderá ter um novo desfecho.

Portanto, cabe-nos ficarmos mais atento perante essa nova clientela escolar e juntamente com os pais, buscar uma alternativa para a diminuição das reprovações e por consequente, a evasão escolar, que em muitos casos é devido à repetição do ano letivo.

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