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26 de dez. de 2011

PENSAMENTOS

Hoje estava olhando minha página do Facebook e nela encontrei uma frase do Pe. Fábio de Melo, mas como estava seguida de imagem, não tinha como eu copiá-la. Resolvi então fazer uma busca na internet, pois a queria para colocar em meu status em outra rede. Pois bem, a encontrei, mas também encontrei várias outras, comecei a lê-las até que uma me chamou a atenção:

“Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais.”
.: Padre Fábio de Melo:.

Essa frase me fez pensar no quanto deixamos de olhar para as pessoas de forma a admirá-las, sem procurar por defeitos ou se irritar por vezes não ter paciência para entendê-las. Ficamos presos em nossa rotina que paramos de olhar para os lados e enxergar as pessoas que estão ao nosso redor.

Ficamos criticando, dizendo que a pessoa é isso ou aquilo, sem ao menos darmos a chance para a mesma mostrar o contrário, quantas vezes podemos estar nos equivocando por agir assim? Por que não podemos simplesmente prestar mais atenção no amigo, no familiar, no colega de trabalho ou do colégio?

A correria de nossos dias faz-nos abandonarmos o dom da observação, da paciência, de enxergar. Ficamos cegos perante aquilo que não é “comum” em nosso dia-a-dia, aquilo que foge a nossa rotina e ficamos inertes a situações como um olhar diferente, um abraço apertado, um beijo roubado.

Estamos desaprendendo a agir com entrega de nossos sentimentos, guardando tudo dentro de nós sem deixarmos o outro saber aquilo que nos causa.  Estamos sempre em estado de alerta e na defensiva, nos preocupando muitas vezes com aquilo que pode nos causar a sensação de novo, mesmo que esse novo nos deixe feliz.

Desconfiamos do belo, do sincero, da alegria, da verdade, do olhar, de tudo aquilo que pode nos deixar “frágil”, pois acreditamos que tudo isso pode nos fazer ficarmos vulnerável e no fundo tememos esse acontecimento, sentimos medo de sofrer, de errar, de caminhar em uma estrada desconhecida e que não se sabe onde dará.

Vivemos por vezes carentes, mas não temos a coragem de admitir e mudarmos tal situação, até o momento que alguém te sacode e mostra a realidade, que te enxerga de uma forma diferente, mostrando que pode ser melhor simplesmente por deixar fluir o seu verdadeiro eu, que não precisa ter medo, apenas deixar as pessoas te enxergar como realmente é.







Fica a dica: Se solte, jogue-se do penhasco e descubra a grande emoção de viver os momentos sem a presença do medo. Vá ser feliz.

Um lindo dia a todos!

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